Então o Futuro se apresenta!
Assim, sem mais nem menos, sem aviso prévio, sem tocar a
campainha ele simplesmente aparece bem na sua frente e pede para entrar.
Completamente nu e exposto fica difícil fingir que ele lá
não está. Claro que sempre podemos olhar para o outro lado, continuar no
caminho em que já nos encontrávamos mas, uma vez que ele se apresenta, como
fingir que não o conhecemos? Que não o vimos?
Já escrevi aqui sobre a saudade que tenho “dos bons e velhos
tempos” (#saudade);
escrevi sobre o passado.
Já escrevi aqui também sobre o quanto nos preocupamos de
mais enquanto o tempo passa sem que tenhamos tempo para aproveitá-lo (Um dia de cada vez);
escrevi sobre o presente.
Mas o futuro é uma história completamente diferente.
Ele passa o tempo todo, a espreita, nas sombras, espiando
nosso presente, revendo nosso passado.
Sabemos que ele está lá a nossa espera. Sabemos que tudo o
que fazemos hoje, que tudo o que fizemos ontem, nos levará até ele mesmo sem
saber exatamente como. Sabemos que nosso passado nos transforma em nosso
futuro.
Então um dia, sem mais nem menos, ele aparece bem na nossa
frente, nos olhando diretamente nos olhos e então, o que podemos fazer? Ignorar?
Como respeitar o status quo do nosso
presente?
Talvez a melhor coisa a fazer seja olhar esse futuro de
volta com a mesma intensidade que ele olha para você.
Talvez a melhor coisa a fazer seja também despir se, ficar
completamente nu.
E então quando você e seu futuro estiverem lá, frente a
frente, sem mais segredos, reunir toda a coragem que ainda tiver e levá-lo para
dar uma volta com você.