Eu te amo – três simples palavras.
Tão cobiçadas.
Capazes de definir ou de mudar tanta coisa.
Por que hesitamos tanto em dizê-las?
Por que nos preocupamos tanto com o que vamos responder ao ouvi-las?
“Eu te amo” – “Obrigado”
“Eu te amo” – “Aposto que sim”
“Eu te amo” – “Fodeu!”
Veja que o dizer “Eu te amo” nada tem a ver com o sentimento uma vez que, na grande maioria das vezes, o sentimento vem antes da frase.
Não bastasse isso, sabemos quando alguém nos ama, assim como sabemos quando amamos alguém. O que não sabemos, necessariamente, é demonstrar esse amor, é dizer esse amor.
E não falo apenas do amor entre homem e mulher; ou entre homem e homem / mulher e mulher - pronto, meu texto já está politicamente correto.
Falo também do amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre amigos. Quando foi a última vez em que você disse “Eu te amo” para alguém?
Tô falando; não é nada fácil, por mais natural que possa parecer.
Tudo bem, eu sei que não é para ficar dizendo “Eu te amo” para todo mundo a todo momento como se estivéssemos dizendo “Bom dia!” em cidade do interior, mas tenho certeza de que algumas vezes a mais não fariam mal nenhum; pelo contrário.
Bom, já que é assim, para aqueles que já sabem mas para os quais eu nunca ou raramente digo: EU TE AMO!