quarta-feira, 9 de junho de 2010

SOFRER POR AMOR: LUXO OU LIXO?

 

Este texto não é meu. Recebi da Mari numa época necessária e resolvi publicá-lo agora porque sei que tem mais gente precisando dele.
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SOFRER POR AMOR: LUXO OU LIXO?
Outro dia me perguntaram como se cura dor de amor. Ah, gente, não sei. Realmente não sei. Me desculpem. Se existisse fórmula seria fácil. Mas não tem. E a única coisa que a gente não quer saber é de fórmulas quando o coração está em pedaços. Não adianta alguém falar "vai passar" porque a única resposta que me vem nessas horas é uma pergunta: QUANDO? E ninguém sabe o tamanho do tempo e a gente acha que o mundo acabou, que o amor é marketing, que enxerga qualidades onde a pessoa (aquela ingrata!) não possui e se vê num questionamento interior que não tem fim (e muito menos respostas): por quê? Onde errei? E outras que nem preciso enumerar porque são sempre as mesmas. Só muda o objeto do amor e a intensidade do sentimento. Você pode ter conhecido a pessoa há uma semana mas tem certeza que é o amor da sua vida, a razão de tudo, a tampa da sua panela. Ah, então tá. E as amigas te consolam, a maquiagem borra e todo mundo come chocolate junto, enquanto a frase que mais odiamos ecoa no ar "se o sujeito não te quer é melhor você ficar sem ele". Ai, hora do choro aumentar! Pra amenizar, alguém diz que a atual do cara é uma sonsa. Hãn? Como assim? Você vai dizer: antes tivesse me trocado por alguém melhor do que eu! Estou certa? Pois é. E você sofre. Faz drama. Drama, não, dramalhão. Afinal você ama aquele filho-da-puta de uma figa que deixou seu orgulho ferido e sua auto-estima no chão. E a gente esquece os defeitos dele, esquece que ele tem manias estranhas e esquece também que, no fundo, não via muito futuro pra vocês dois. Verdade? Não, nessas horas nada é verdade. Sofrer por amor cega, dá uma super inspiração e deixa nossas mães preocupadas, essa é a única verdade. Eu já tomei pés-na-bunda consideráveis e acho que se a Jeniffer Aniston pode, quem sou eu pra fugir da regra. Já me disseram NÃO e nem por isso sou menos inteligente, menos legal, menos louca, menos linda, menos tudo, menos nada. A única coisa que tenho certeza é que eu NÃO ERA a pessoa certa pra aquele cara. Pelo menos naquele momento. Olha que simples. E sem aquela teoria furada de que o moço tem medo, algum trauma de infância e signo complicado. Quando a gente quer de verdade - meninas, acordem! - a gente vai até o inferno, desfaz casamentos, paga pra ver, apela para a baranguice e canta "Baby, come back" debaixo da janela. Porque o amor é brega. E disso ninguém escapa. Então, vamos aproveitar nosso minuto de lucidez (enquanto não caímos na teia do amor de novo) e aprender de uma vez por todas: não é pra gente se achar um lixo quando um amor acaba. Não é pra gente imaginar que a atual do seu ex é perfeita (acredite: elas nunca são). E definitivamente não é pra gente confundir orgulho ferido com amor. Afinal a gente não vai amar uma pessoa que não ama a gente. E ponto.

P.S:O SOFRIMENTO É INIVITÁVEL, MAS O LUXO É OPCIONAL

3 comentários:

Tatu disse...

já que nem tudo tem que ser original, ai vai F.Machado:"Já ouvi muitas vezes a expressão ’sorte no jogo, azar no amor’Talvez seja porque tanto o amor quanto o jogo são coisas que podem ser muito boas ou muito ruins para a vida de alguém...Mas na vida real acho que tem sorte quem merece ter sorte, quem teve ‘talento + oportunidade’ de atrair a pessoa dos sonhos...alguma coisa na personalidade do cara péssimo fez com que ela se apaixonasse. Mas ninguém tem qualidades ou defeitos isolados do resto da personalidade: eles são parte de quem a pessoa é. Portanto, se ela achasse o cara realmente péssimo, nunca se apaixonaria. Agora, se o defeito não a incomoda tanto assim… sorte dela."

Tatu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dani disse...

Sofrer por no máximo 16h depois já é outro dia.